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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Os três meses

Com a descoberta da gravidez, vieram junto os sintomas mais desagradáveis que já existiu: os enjôos. Isso aconteceu uma semana depois do resultado “positivo”. Um mal estar horroroso, náuseas, indisposição e nojo de tudo. Logo vieram os mais espertos a dizerem “é psicológico”. Psicológico era o vômito louco que não me deixava comer e nem beber nada, me deixando prostrada em cima da cama, paradinha, sem me mexer, na doce ilusão de uma hora passar.
Um dia após o outro a mesma cena se repetindo: vômito atrás de vômito (o banheiro tornou-se meu melhor amigo), as pernas e braços a tremer, câimbras nas pernas, além do surgimento de novos sintomas, gengiva inflamada, queda de cabelo e irritabilidade. Tomei remédio pra enjôo, chupei gelo, cheirei casca de laranja e de limão, comi coisa azeda, tentei o doce, fiquei deitada, as vezes sentada, impossível ficar de pé. Chorei, desesperei, pedi “arrego”. E nada adiantou. Quanta coisa ne?! Mas a população acalmava: “quando fizer três meses, passa!”.
Cheguei a rezar fervorosamente pelos três meses. Marquei no calendário com um X, dia após dia, parecendo um preso na expectativa louca de sentir a liberdade.
Enfim, os três meses “chegaram”, mas NÃO trouxe consigo a “cura”. Trouxe MENOS mal estar, e outro alento da população: “dos quatro meses não passa!”.
O calendário continua a ser marcado, a “cura” continua sendo sonhada, e o amor maternal continua a ser germinado dentro do meu coração.
Hoje começo a compreender o dito popular: Ser mãe é padecer no paraíso! rssssss

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