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Hoje sou LITERALMENTE uma mae de primeira's, àvida a descobrir a cada dia o prazer de "ser-la"

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Estréia com data marcada: 30/01/11

Após quase 10 meses (39 semanas e 3 dias) de muitas alteraçoes no corpo, 18kg a mais, axilas e virilhas escurecidas, buxexas salientes e manchadas, braços bem protuberantes, enjoos infernais, dores no baixo ventre e um buxo gigantesco, é chegada a hora de tudo ter um fim para um novo recomeço.
Na realidade é uma estreia com data marcada: dia 30 de janeiro de 2011 Lucas virá ao mundo.
Alguns mais conservadores podem até se questionar e julgar por que não ter um parto normal? OU podem gritar aos quatro ventos: que mãe será essa que se exime de sentir as dores do parto natural, onde realmente se sabe o que é ser mãe?
Não devo explicações, mas tô aqui para expor as peripecias de uma gravidez de acordo com os meus proprios sentimentos e sensaçoes.
O processo de “Padecer no paraíso” (ser mãe) inicia-se no exato momento no qual descobrimos estar gravida. Porque é dai que vem todas as alteraçoes e desconfortos que já descrevi em posts anteriores, além das inúmeras restrições em prol da nova cria (parar de beber, nao poder tomar remedio mesmo quando se tem dor, não conseguir dormir direito, perder as roupas preferidas etc etc etc). E a partir dai vem o aprendizado que ainda está por vir.
A escolha pelo tipo de parto, veio depois de muita pesquisa, leituras e depoimentos. Deve ser lindo, xou de bola, uma experiencia transcendental, mas o parto natural não combina comigo (kkkkk). Além do que, mesmo que eu quisesse não iria rolar. Meu rapaz vai chegar em média com 4kg, o diamentro da cabeçinha dele tem mais ou menos 10cm, e segundo a minha médica seria um estrago felomenal nas partes baixas (kkkkkk). Sendo assim, juntamos o útil ao agradavel, e marcamos a data de estreia de Lucas nesse mundo de meu Deus.
A população fica a me perguntar se tô ansiosa pra ver o rostinho dele, mas juro por tudo quanto for mais sagrado que só consigo pensar e pedir pra que ele venha cheio de saude, com todos os orgãos em perfeito estado e que me dê muito discernimento e boas intuições para ser capaz de ultrapassar as dificuldades dos primeiros meses, a fase da adaptação. Tô contando os dias (agora mais do que nunca) para conhecer o amor incondicional, para que a partir de segunda-feira a “mulher-maravilha” desabroche em mim com força total.
Os ultimos dias são cansativos demais, as dores aumentam constantemente, mas a cada exame ou ultrason, começa a surgir aquela sensação do dever cumprido, que esse buxo foi uma residencia perfeita pro meu filho, embora ainda tenha que ralar bastante pra que ele não sinta falta do “quentinho do meu utero” e que seja corojoso o suficiente pra enfrentar a sua missão aqui na terra, contando sempre com o nosso apoio e acompanhamento, nos permintindo cada vez mais a sermos pais.
Seja bem-vindo filho! Seremos sua principal platéia nessa tão esperada estréia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Qual a parte boa?

Passei quase os 9 meses inteiros a perguntar qual era a “parte boa” do estar grávida.
Pois a cada alteração hormonal, a cada novo incomodo, a população só insuflava a massa a dizer que tudo tendia a piorar, que isso era só o começo.
Enquanto a barriga crescia aceleradamente, os seios desabrochavam comedidamente e as limitações surgindo a medida que os dias vão ficando pra trás.
No meio desse turbilhão de transformações não conseguia enxergar a “parte boa”, e mais uma vez ninguém me contou.
Demorou 9 meses (36 semanas) pra que eu conseguisse me dá conta do que sempre acreditei: tudo tem seu lado bom.
Sabe aquele atendimento preferencial, dos bancos, supermercados? Descobrir que ele traz algo mais. Não é somente ter o direito de ser a primeira a ser atendida, por trás da lei revelou-se o cuidado de estranhos pra que eu me sentisse confortável diante de uma fila. E se tive a sorte de ter isso com estranhos, é possível imaginar da família e amigos???
Meus pais e irmãos me deram mais regalias do que o normal, não deixando faltar quitutes que se tornaram essenciais pra esse buxo gigante, além da preocupação constante com o meu bem estar (deite aqui; bote o travesseiro assim; deixe o ventilador na sua frente etc etc etc).
No trabalho, o tempo inteiro recebi carinho e atenção, adicionados a doses cavalares de compreensão pelas crises de enjôos sem fim.
O marido me enche de mimos e agrados, me cercando de cuidados na tentativa de amenizar os incômodos. Foi atrás com muita determinação do único desejo que tive durante toda a gravidez: leite saído da vaca.
E foi assim, avaliando todo o tempo, que consegui a resposta da minha incessante pergunta: onde está a “parte boa”??? Não está somente na certeza de ta gerando um filho, mas também nos bons sentimentos que estar grávida pode incutir nas pessoas, mesmo no meio da multidão.

sábado, 8 de janeiro de 2011

36 semanas = 9 meses????

Chegamos as 36 semanas e acabamos de descobrir que a matematica da gravidez nao é a mesma que aprendemos na escola. “Depois de 9 meses voce ver o resultado”, trecho de umas das lindas poesias que cantadas pelo É o Tchan, nos deixou na mais pura ilusão, ao nos depararmos com a informação de que (grosseiramente) o resultado so vem depois de 10 longos meses. Ou seja, esse buxo ainda irá render até o final de janeiro. Aja disposição!
Ao contrário da atriz Juliana Paes, não tenho nenhum problema em dizer que engordei 17kg até agora. A meta é chegar a 1 tonelada (kkkk). Dos 17kg, 3,300kg pertence ao baby, e meu corpo está pedindo arrego desesperadamente.
As costas doem, mais especificamente no cocix (dizem que é o quadril se alargando), e os pés sofrem com o sobrepeso. Preciso andar cuidadosamente, porque qualquer desequilibrio pode me fazer rolar feito um barril ladeira a baixo. Sentar e levantar, coisas antes tão simples, demandam uma certa dificuldade.
Há mais ou menos 2 semanas, sinto a virilha dolorida como se tivesse feito várias séries de agachamento e isso vem associado ao incomodo com a movimentação de Lucas tentando se encaixar na posição correta para o nascimento.
Não sabia que as alteraçoes hormonais (leia-se gravidez) atingiam tambem ao cerebro. Já vinha percebendo a minha dificuldade de concentração, a diminuição do raciocinio rápido e até mesmo a construção de frases e pensamentos. Havia percebido que estava andando desatenta, mas só tive minhas percepções confirmadas ontem na consulta médica. Fui proibida de dirigir e solicitada a entrar de licença no trabalho em virtude de tudo que descrevi acima. Descobrimos que a gravidez nos faz perder quase todos os reflexos a medida que se aproxima o parto. E isso piora a partir do momento em que não conseguimos mais ter uma noite inteira de sono (já não sei o que é dormir de verdade desde os 7 meses e meio). Acho que essa é preparação que Deus dá para ir acostumando o corpo para o que está por vir no pós parto.
O cansaço vem me consumindo, mas tras consigo a ansiedade de ver com os próprios olhos o aprendizado diário de sermos pais.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011 - Um novo Ano

Preciso admitir que nunca entro no clima dessas convencoes estilo reveillon. ‘E um momento que as pessoas reveem seus conceitos e se auto-avaliam, mas so dura alguns dias. O que muda pra gente dormir e amanhecer com o ano alterado???Normalmente ‘e so trocar a agenda e iniciar tudo de novo.
Mas 2011 ‘e realmente um novo ano, o ano das trasnformacoes, das mudancas e das adaptacoes.
Sera o ano do aprendizado, do se doar, do conhecer outra forma de amor. Sera o ano de estimular a minha paciencia, de querer como nunca a familia por perto, de juntar forcas e de se unir ainda mais ao marido. Porque 2011 ‘e o ano de aprendermos a sermos pais.
Um novo ano em que os bons pensamento e sentimentos devem nos acompanhar o tempo inteiro.
O ano virou, entrou da mesma maneira que o passado, mas nos guarda as melhores surpresas que podemos esperar. Ele se tornara ainda mais real, quando trouxer o nosso mais novo amor.
Hoje so consigo desejar e esperar muita saude pra 2011, o resto vem como consequencia.
Feliza Ano Novo!