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Hoje sou LITERALMENTE uma mae de primeira's, àvida a descobrir a cada dia o prazer de "ser-la"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quase 35 semanas

A noite passada durou uma eternidade. Não consegui pregar os olhos. Primeiro porque não achava uma posição, segundo porque as costas latejavam sem trégua. Lucas me acompanhou na imensidão da noite sem fim, se mexendo da mesma forma que eu em busca de uma posição confortável (tadinho! Deve ter ficado morto de cansado também).
Ao raiar do dia meus olhos ardiam, os pés doíam e as costas continuavam a latejar. Por um instante pensei em reclamar, mas tenho visto tantas grávidas em situações piores e tão mais delicadas, que to ate agradecendo a Deus por ser só isso…
Mas de qualquer forma, ainda fico a pensar nos “gordinhos”. A vida é muito mais complicada quando existe uma grande barriga que chega primeiro em qualquer recinto. Sentar é difícil, se abaixar nem se fala, subir escadas é um tormento, pegar um pesinho é fora de cogitação, as pernas ralando uma na outra é sem comentários e até entrar numa piscina exige sacrifício. É nessas condições que me encontro neste momento e a população insiste que tende a piorar.
Começamos a separar as roupas que serão levadas para a maternidade, é num instante como este que o frio na barriga aumenta, um mix de ansiedade e medo me toma por inteiro, pois a cada semana que passa “a coisa” vai ficando mais real, cada etapa nos mostra a avalanche de mudanças que está por vir. E as dúvidas? Por enquanto ainda são mínimas: o que devo levar ou não pro hospital? O que não pode faltar? Cueiro, pano de xixi, manta, são tantas novas palavras no meu vocabulário que ainda não receberam uma definição mais especifica (rsss).
Ai, ai, ai... Permaneço com a expectativa que uma mulher maravilha irá desabrochar em mim a partir do momento que eu me encantar com o primeiro choro ou me apaixonar assim que puder tê-lo nos braços.