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Hoje sou LITERALMENTE uma mae de primeira's, àvida a descobrir a cada dia o prazer de "ser-la"

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O amor transforma

Pra contar esse post, preciso ir pro inicio.
Lá em casa nós somos em 04 irmãos (2 meninas e 2 meninos), com 6 anos diferença de mim (a mais velha) para o meu irmão mais novo. Fomos criados e educados para estarmos e sermos unidos, independente de tempo e espaço. Sendo assim, gostamos de verdade de estarmos juntos. Hoje, cada um “dono do seu nariz”, estamos correndo para alcançar objetivos e construirmos nossas estórias, por isso vivemos a ausência de não podermos estar perto.
Toda essa introdução é pra deixar claro que sempre existiu muito amor em minha casa. O amor nas mais diferentes formas de expressão ou não (expressão). A minha mãe é a escraxada, a carinhosa e a falante. O meu pai é o oposto, mas com sua peculiar forma de amar.
Nos meus 32 anos de vida não consigo lembrar nenhum momento que eu tenha visto ou vivido uma situação de carinho explicito com meu pai. Mas Lucas, precisou apenas de 4 meses de vida pra fazer com que o seu avô derrubasse a expressão “fria” de sempre e se derretesse completamente.
A chegada de Lucas, meu filho, sobrinho dos meus irmãos e primeiro neto dos meus pais, fez com que o amor que já existia, se transformasse e transbordasse.
Assim descrevo a cena:
“Venho saindo do quarto com Lucas no colo, recém saído de um banho, todo cheiroso e risonho, quando me deparo com painho, com um sorriso largo nos lábios, os braços abertos (literalmente) vindo em nossa direção, iniciando um abraço triplo, distribuindo beijos pra nós dois e dialogando no famoso ´tatibitati´.”
Parece tão simples e comum?! Nao para a minha rotina.
Fiquei estarrecida de surpresa e alegria, tendo a mais pura certeza de que o amor transforma.
Minha mãe diz: o amor de vó é algo que vai além, não dá pra explicar, chega a sufocar, a doer no coração.
E foi assim que comecei a compreender...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Filhos? É bom tê-los


Depois de alguns meses de adaptaçao e grande aprendizado com a chegada de Lucas.
Depois de sofrer muitas vezes por nao saber o que fazer, das dúvidas e angustias com o fim da licença maternidade. Depois da organizaçao da rotina "ser mae, esposa e profssional"até que enfim estou colhendo os louros. E que louros!!!
Nada melhor do que ter pra que e pra quem voltar depois de um longo dia de trabalho (fora de casa). Nao que eu já nao tivesse, afinal o maridinho supria todo amor que era necessário. No entanto, chega um momento em que queremos mais,sermos dois nao é suficiente, e entao nos tornamos três. Multiplicando, triplicando, "HIPERBOLANDO" todo o amor que já existia.
Nada melhor do que ver o seu "mais novo amor" rindo nao só com a boca, mas iluminando tudo tambem com os olhos, quando voce entra em casa buscando por ele, querendo saciar uma saudade de apenas um dia fora, mas que parece uma eternidade.
Essa coisinha miudinha, toda fofinha que vai crescendo a cada dia, tomou conta do nosso mundo. E pela primeira vez acato a voz da populaçao que diz: ser mae é muito bom!
Odiei ESTAR GRAVIDA, mas to amando ser mae e é por isso que eu recomendo.
É como ja dizia Vinicius de Morais:
"Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?"