Quem sou eu

Minha foto
Hoje sou LITERALMENTE uma mae de primeira's, àvida a descobrir a cada dia o prazer de "ser-la"

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Uma viagem de saudade

Quando tava grávida planejei uma viagem para quando Lucas tivesse com mais ou menos 9 meses.
Detalhe: viagem era sem o baby. A ideia era passar 15 dias nos EUA.
No ápice do meu cansaço pela barriga, no auge dos meus enjoos, nao via a agora de chegar a viagem. Mas é ai que as coisas realmente se transformam e muda tudo de lugar. Até ai, eu não tinha noção do quanto eu viria a amar aquele ser que crescia no meu buxo gigante.
Os meses passaram, Lukita Bakana veio ao mundo e cada vez ia chegando mais proximo ao dia D.
Nao conseguia nem pensar na possibilidade de ficar TANTO tempo longe do "minino véi", me apavorava imaginar nao vê-lo e não tê-lo por longos 15 dias.
Nossa...a viagem dos sonhos passou a ser dos pesadelos. Tentei desistir, mas essa opção me levava a um prejuizo financeiro gigantesco, entao... NADA FEITO. O jeito foi viajar mesmo.
Desfrutei de um sentimento, mais uma vez desconhecido e desesperador. A dor da saudade tinha uma constância eterna, não cessava, não amenizava e me levava as lágrimas.
Serviu pra que eu tivesse mais uma confirmação: PENSE NUM AMOR FILHO DA MÃE!!!rssss
E pra piorar, no meio dos outlets mais desejados, só queria correr atrás de coisas fofas pro meu filhotinho. Resumindo: a viagem de comprar foi dedicada a ele, essa mais linda razão do meu viver.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O desmame


Aquela estória de que quando nasce um filho, imediatamente surge uma mãe, não se deve levar ao pé da letra. No meu caso, a “mãe” se escondeu bem dentro de mim e foi trabalhoso achá-la (mas por fim encontrei-a).
Amamentar foi uma das tarefas mais dolorosas e difíceis que tive que aprender. Iniciou muito antes de Lucas chegar, com as pesquisas. Todos os dias, religiosamente, fazia exercícios no bico dos seios, passava bucha vegetal na hora do banho, a noite ainda tinha o momento da escovinha (escovava literalmente o bico para deixá-lo mais “rústico”, tinha vezes que ficava todo ferido e eu não agüentava tocar. Foi toda uma preparação para poder dar de mamar.
Na primeira mamada já acabei descobrindo que amamentar não era tão lindo como nos comerciais de margarina ou nas campanhas de aleitamento materno. O bebê não nasce sabendo sugar e nem a mãe “sabe ensinar”, é uma via de mão dupla que precisa de entrosamento imediato, pra que tanto um quanto o outro vá aprendendo o “movimento” até chegar no ponto certo.
Mas uma vez a população me enganou. Todos diziam: a dor da amamentação é só no primeiro mês. E ai passou um, dois, três, (eu rezando pra chegar aos 4, determinada a parar assim que voltasse a trabalhar) quatro, cinco meses e só ai a dor AMENIZOU, mas nunca passou por completo (acabou a licença e eu continuei dando o peito).
Em um dado momento, que não sei especificar qual, comecei a me achar indispensável na vida de Lucas por causa do peito, comecei a achar muito massa a dependência dele, gostava de vê-lo vir me “atacar” num desespero sem fim. E assim fui postergando o desmame porque não conseguia imaginar como seria não dar de mamar.
Até que um dia, chegando do trabalho, na hora de amamentar, me organizei, deixei ele todo confortável, botei o peito e ele sugou por um bom tempo, quando ficou satisfeito foi lá e mordeu (com seus lindos dentinhos recém nascidos). Fui no céu e voltei, mas decidi de imediato que tinha sido a última mamada. Sem traumas pra ele ou pra mim, o desmame foi findado quando Lucas completou exatos 08 meses. A sensação de dever cumprido existiu, mas ao mesmo tempo é como se cortasse o maior elo de ligação. São sentimentos que se misturam e não tem como ser explicado. Só vivendo pra saber.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lukita Bacana


Lukita

Eita saudade,
Dessa que dói de verdade,
A gente sente uma dor no peito,
E fico me perguntando se isso tem jeito,
Esses dias mais que os outros,
Tornou-se um sufoco,
Às vezes passa um pouco,
Mais não para de doer,
Ixi ,como me faz sofrer,
Falta de uma coisa pikena,
Que cabe nos meus braços,
Mais o amor que sinto é o que vale a pena,
Queria só o seu abraço,
Vê seu sorriso vazio,
Alegrando seu titio,
Peço a Deus que passem logo as semanas,
Para poder ficar perto do LUKITA BACANA

Texto de presente. Oferecimento Tio Vinicius Carlos (meu irmão e tio de Lucas).Te amo Goro.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por que crescer?


Esta noite pondo Lucas pra dormir (ao som de "borboletinha, ta na cozinha, fazendo chocolate...), me dei conta de que o tempo tá voando quase que na velocidade da luz. Meu rapaz não cabe mais nos meus braços tão facilmente como cabia a 01 mês atrás, além do que, tá ficando complicadíssimo suspendê-lo pra coloca-lo no berço.
Foi aqui neste momento que pedi aos céus: “Meu filho, por favor, não cresça” (egoísmo e protecionismo feroz da minha parte). Tô vendo a evolução e o crescimento dia após dia. Iniciou com os sorrisinhos, veios os rolamentos pra cá e pra lá, em seguida ergueu os braços para que o pegássemos no colo, ficou em pé no berço, passou a reconhecer minha voz e meu rosto (essa é uma alegria inexplicável), passou a brincar sozinho e a chamar por companhia, surgiram os primeiros dentes, engatinhou timidamente, interage nas brincadeiras e já tem seus vídeos e canções preferidos na TV. Puxa vida...muita coisa rolou nesses 7 meses e meio.
É apaixonante vê-lo se desenvolver. É aqui que o amor grita mais alto e mais alto e te toma por completo. Hoje ele é minha fonte de energia imediata. Um beijo e um abraço nessa “coisinha mais linda que Deus me deu” revigora minha alma e me faz ficar forte para encarar as agruras do dia a dia.
Preciso dizer: ser mãe é sufocantemente fenomenal. Eu recomendo!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia dos pais

Há um ano atrás escrevi um post sobre o dia dos pais. Me perguntava e imaginava como seria o "Amorim pai".HOje, venho aqui pra falar dele, o "Amorim pai" que se revelou. Imaginava um pai protetor e zeloso, mas ele surpreendeu e superou todas as expectativas. NAsceu um amor inexplicável quando Lucas começou a fazer parte das nossas vidas. É comum falarmos do amor de mãe, mas o de pai, que veio com ele, exala, transpira, respira, transcende, é explicito, e não precisa descrição. Ele tá na cara e se mostra quase que 24hs por dia. Quando ele se planeja ou conta dias que o trabalho vai lhe tirar da convivencia diária com o "pituxo", ou quando ele conta o que ele comeu e como comeu, ou quando ele brinca tentando arrancar-lhe gargalhadas, ou quando ele pacientemente vai bota-lo pra dormir, ou quando dar-lhe o banho carinhosamente, ou quando se preocupa se a fralda ta cheia e vai troca-lo sem reclamar(seja xixi ou coco), ou quando ele pára simplesmente para olhá-lo (como se tivesse se perguntando:ele é meu mesmo?!), ou quando o admira (Nossa!!!como ele tá crescendo!).
Esse é o pai do Lucas, é o "AMorim pai" que tenho o prazer de descobrir todos os dias. É ele que me faz amá-lo cada vez mais. É ele a quem sempre darei como exemplo a ser seguido. É ele a quem meu filho sempre terá orgulho de ser filho.
Nesse dia dos pais LITERAL quero reafirmar todo o meu amor.
E agradecer por ser voce, o pai que eu sempre desejei pro meu filho.
Feliz dia dos Pais!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O amor transforma

Pra contar esse post, preciso ir pro inicio.
Lá em casa nós somos em 04 irmãos (2 meninas e 2 meninos), com 6 anos diferença de mim (a mais velha) para o meu irmão mais novo. Fomos criados e educados para estarmos e sermos unidos, independente de tempo e espaço. Sendo assim, gostamos de verdade de estarmos juntos. Hoje, cada um “dono do seu nariz”, estamos correndo para alcançar objetivos e construirmos nossas estórias, por isso vivemos a ausência de não podermos estar perto.
Toda essa introdução é pra deixar claro que sempre existiu muito amor em minha casa. O amor nas mais diferentes formas de expressão ou não (expressão). A minha mãe é a escraxada, a carinhosa e a falante. O meu pai é o oposto, mas com sua peculiar forma de amar.
Nos meus 32 anos de vida não consigo lembrar nenhum momento que eu tenha visto ou vivido uma situação de carinho explicito com meu pai. Mas Lucas, precisou apenas de 4 meses de vida pra fazer com que o seu avô derrubasse a expressão “fria” de sempre e se derretesse completamente.
A chegada de Lucas, meu filho, sobrinho dos meus irmãos e primeiro neto dos meus pais, fez com que o amor que já existia, se transformasse e transbordasse.
Assim descrevo a cena:
“Venho saindo do quarto com Lucas no colo, recém saído de um banho, todo cheiroso e risonho, quando me deparo com painho, com um sorriso largo nos lábios, os braços abertos (literalmente) vindo em nossa direção, iniciando um abraço triplo, distribuindo beijos pra nós dois e dialogando no famoso ´tatibitati´.”
Parece tão simples e comum?! Nao para a minha rotina.
Fiquei estarrecida de surpresa e alegria, tendo a mais pura certeza de que o amor transforma.
Minha mãe diz: o amor de vó é algo que vai além, não dá pra explicar, chega a sufocar, a doer no coração.
E foi assim que comecei a compreender...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Filhos? É bom tê-los


Depois de alguns meses de adaptaçao e grande aprendizado com a chegada de Lucas.
Depois de sofrer muitas vezes por nao saber o que fazer, das dúvidas e angustias com o fim da licença maternidade. Depois da organizaçao da rotina "ser mae, esposa e profssional"até que enfim estou colhendo os louros. E que louros!!!
Nada melhor do que ter pra que e pra quem voltar depois de um longo dia de trabalho (fora de casa). Nao que eu já nao tivesse, afinal o maridinho supria todo amor que era necessário. No entanto, chega um momento em que queremos mais,sermos dois nao é suficiente, e entao nos tornamos três. Multiplicando, triplicando, "HIPERBOLANDO" todo o amor que já existia.
Nada melhor do que ver o seu "mais novo amor" rindo nao só com a boca, mas iluminando tudo tambem com os olhos, quando voce entra em casa buscando por ele, querendo saciar uma saudade de apenas um dia fora, mas que parece uma eternidade.
Essa coisinha miudinha, toda fofinha que vai crescendo a cada dia, tomou conta do nosso mundo. E pela primeira vez acato a voz da populaçao que diz: ser mae é muito bom!
Odiei ESTAR GRAVIDA, mas to amando ser mae e é por isso que eu recomendo.
É como ja dizia Vinicius de Morais:
"Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?"